sábado, 7 de outubro de 2017

#9 Dia do Conto: Teto de Isopor (Renata Maggessi)

Olá, leitores, como vão?

     Para comemorar o Mês do Terror, vamos voltar com o DIA DO CONTO?
     Temos visto muitas Antologias sendo lançadas por aí, com contos incríveis! Hoje queria falar sobre Teto de Isopor, conto da autora Renata Maggessi, pulicado na Antologia de Terror Arquivos do Mal, da Editora Coerência.

SINOPSE: Pelas ruas escuras de uma cidade que nunca dorme, algo caminha invisível. Nos locais históricos que compõem uma metrópole, algo se esconde inquieto. Por trás das janelas sem luz de construções conhecidas, algo – ou alguém – observa. Entre contos e casos, os espíritos e demônios transitam pelas avenidas de São Paulo, junto dos passantes, misturando-se aos viventes. Suas histórias, terríveis, perduram e viajam no sopro da noite e forçam a cidade a nunca se esquecer de quem foram, ou talvez de quem ainda são: apenas almas perdidas, torturadas pelo inferno, tendo o mapa turístico de uma selva de pedra como único registro de onde, um dia, costumavam passar. Quando o terror e a loucura se misturam com a realidade, somente os arquivos das tenebrosas histórias poderão revelar ao mundo os fatos como ocorreram, e não como foram imaginados. Uma investigação que busca respostas, mas que no fim chegará a apenas uma assombrosa conclusão: seja em um velho teatro, em um antigo cemitério ou em uma praça que um dia fora palco de execuções, o mal existe, e está à espreita de qualquer um que ouse desafiá-lo. SKOOB
  
     Mônica procurava um emprego e, após todo um processo de testes e entrevistas, conseguiu o que tanto almejava, foi contratada como secretária em um escritório de Advocacia. Tal escritório não ficava em um prédio qualquer, mas naquele conhecido como Edifício Joelma, famoso pelo grande incêndio que sofreu em 1º de Fevereiro de 1974, tendo várias vítimas e assombrado por diversas histórias de acontecimentos estranhos em seus corredores. Por causa disso, nenhum funcionário ficava no prédio após o horário de expediente.
     Os dias de Mônica transcorriam bem, logo fez novas amizades e se adaptou à rotina do escritório e, por ser cética, não se incomodava em ficar até um pouco mais tarde alguns dias por mês para organizar arquivos. Passos, luzes se acendendo nos corredores e muita desorganização nos arquivos recém organizados passaram a fazer parte de seu dia-a-dia, deixando-a confusa. Buscando proteger seu emprego e provar sua inocência e dedicação ao trabalho, Mônica teve a ideia de colocar uma câmera filmando durante as noites em que ficava até mais tarde, inclusive depois que terminava o serviço e saia do escritório. Nesse meio tempo, uma de suas novas amizades estreitava-se, ao menos, na medida do possível, causando certo estranhamento em Mônica e fazendo surgir muitas suposições.      
     O que Mônica descobre nas filmagens é inacreditável para ela, ainda assim, continua seu trabalho da melhor forma possível enquanto busca respostas. O que não esperava era perceber-se cada vez mais envolvida com situações em que não acreditava, ou melhor, que não podia explicar ou aceitar e acreditar na tal explicação.
     Por ser um conto, é difícil escrever com maiores detalhes sobre a história, mas seu desfecho foi ainda mais surpreendente, mostrando-me o quanto a autora pode – e vai – surpreender seus leitores. Foi uma leitura extremamente instigante, daquelas onde se é impossível tirar os olhos do texto. Estou ansiosa para conhecer mais trabalhos de Renata Maggessi que, com sua criatividade, só tem a aumentar seu número de leitores!

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Espero que tenham gostado! Até mais!



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